Caminhada no Central Park

Andando pelo que é conhecido como o "pulmão de Nova Iorque", tive oportunidade de ver parquinhos com brinquedos muito interessantes e crianças com idade de creche sendo conduzidas por instrutores e algumas cuidadoras. O interessante é que nenhuma atividade era proposta às crianças. Todas estavam fazendo o que queriam e isso as levava a um movimento de reação circular, sem criatividade e sem levar ao desenvolvimento da inteligência.

As crianças americanas vivem realmente muito fora dos muros das escolas, mas será que estas experiências são aproveitadas? É necessário propor tarefas, estimular e desafiar. É importante saber que as crianças não são criativas naturalmente como sempre se pensou. Elas precisam de estimulo, na forma de situações-problema, como propostas por Lauro de Oliveira Lima em sua metodologia.

Aqui são apresentadas muitas idéias que poderiam ser bem aproveitadas por nossas Prefeituras brasileiras. São brinquedos permanentes de cimento muito criativos - que podem fazer frente aos problemas de depredação. Será que nossos homens públicos não vêm a outros países para ver as coisas que já estão testadas? Para que desenvolverem todos os projetos novamente podendo aproveitar as experiências bem sucedidas? É lógico que estou pedindo demais quando falo de autoridades públicas virem ao exterior pensar e observar coisa educacionais para nossas crianças. Mas não desisto nunca. Fico parecendo a Emília, de Monteiro Lobato, mas que me perdoem os leitores ... o óbvio muitas vezes precisa ser repetido exaustivamente para aqueles que tem seu foco distorcido, como é o caso de muitos gestores públicos.

Muito interessante notar o grande trabalho das indústrias de brinquedos produzindo jogos de experimentos e ciências em geral. Estou levando para a Chave alguns deles, porque são realmente muito interessantes e vão acrescentar novos elementos às aulas. Ah, e não poderia deixar de acrescentar: o iPAD é realmente maravilhoso.

Beta (De NY em 10 de agosto 2010)