Será que os pais escolhem as escolas pelos brinquedos e
cores que elas ostentam? Será que a “sala de aula” encanta apenas pelo tamanho?
Estou certa que sim. Temos uma geração de pais sem nenhuma formação intelectual
que não distingue metodologias e não sabe perguntar o que se ensina nas
escolas. Será que alguém quer saber, realmente, quais são os materiais
pedagógicos que a escola tem? Qual o teórico que orienta os planejamentos? NÃO.
Se tudo for bonitinho está tudo bem, embora nada aconteça nas cabeças das
crianças. Precisamos voltar a discutir metodologias, técnicas didáticas. Onde
estão sendo formados os professores? Nem queiram saber! Os antigos estão em
vias de aposentadoria e é bom ninguém ver as faculdades de educação. Mesmos os
autores mais famosos não são lidos em seus cursos. Não é à toa que estamos sem infraestrutura
para organizar escolas revolucionárias.
Qualquer empresa (Escola) que abra com um belo arsenal de
brinquedos terá uma fila de espera para a matrícula.
Outra característica desta nova era é a escola bilíngue.
Quem disse que é importante ou diferente? Os pais não falam nenhuma língua e acham
que esse aprendizado deve vir da escola. Se a família é bilíngue não será
necessário que a criança aprenda na escola durante algumas horas e se não for
não aprende mesmo. Quer que seu filho seja bilíngue? No final do curso proporcione-lhe
uma experiência de intercâmbio e verá o resultado em alguns meses, se a criança
for inteligente.
O trabalho real da Escola deveria ser DESENVOLVER a
INTELIGÊNCIA, mas como ninguém sabe o que isso significa, ficam criando
modismos para atrair à “freguesia”.
Escola é um lugar para ser feliz e desenvolver a máquina
espetacular que o homem tem, o cérebro. Está na hora de que os grandes
administradores parem de fazer propaganda enganosa.
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