Brasileiros, vamos acordar! Até o Bill Gates, que não é educador, já descobriu que todos os problemas de um país podem e devem ser resolvidos através da educação de seu povo. Ele atualmente está envolvido com um filme, patrocinado por sua fundação, onde busca caminhos para a educação do seu país e nós, que temos tantos trabalhos que não são divulgados mas que apresentam propostas excelentes, não estamos preocupados em dar um salto na frente deles, os americanos, que não estão sabendo o que fazer nessa área.
Temos no Brasil a experiência de Lauro de Oliveira Lima, que criou o método psicogenético e que vem aplicando com enorme sucesso a mais de 50 anos com todo seu esforço pessoal (o golpe militar ceifou sua ação nessa área eliminando-o do Ministério da Educação nos idos de 1964).
Já apresentamos, a pedido da UNESCO, no México, o trabalho criado pelo Prof. Lauro sobre Dinâmica de Grupo. É o que o Bill Gates está procurando e logo ele vai encontrar, pois está investindo fortunas na busca de uma nova solução para as escolas públicas de seu pais. Nossos dirigentes e executivos da educação ficam correndo atrás dos índices internacionais, que não vamos alcançar nunca, porque com as metodologias atrasadas que estamos usando não temos a menor chance. Ele (Bill Gates) já sabe, como disse Lucas Mendes em artigo no Estadão, que o que deve mudar é a postura do professor. O Prof. Lauro, em seus mais de 30 livros publicados, vem dizendo isso há pelo menos 45 anos mas, como foi um visionário, acho que disse com tanta antecedência que não foi ouvido, na medida em que ninguém entendia. Acho que agora o Bill Gates vai ouvir e entender o que ele estava e está falando há tanto tempo.
Será que nossos administradores e dirigentes da educação não querem sair na frente e mudar de uma vez por toda a face educacional do Brasil, país tão combalido educacionalmente e tão rico em sua economia. Vamos mudar, para que o povo possa usufruir desta riqueza. O que adianta ter tanto petróleo, uma Petrobras cheia de bilhões se ainda temos analfabetos e cidades que não conhecem o cinema? Acordem presidente, ministros e assessores em geral. Vamos fazer uma política de educação séria. Vamos alfabetizar, vamos EDUCAR OS PROFESSORES de nosso país, para que eles sejam os multiplicadores do novo sistema que devemos implantar. Vamos trazer novamente dignidade à carreira para que corram para ela os melhores e mais competentes, pois estes são os formadores das novas gerações. Nosso povo é que vai mostrar a cara de nosso pais para o exterior. Seremos uma nação poderosa se formos uma nação educada.
Vamos propor temas gerais de educação para serem debatidos pelos nossos educadores, técnicos e estudantes brasileiros. Devemos lembrar que lá fora estão todos voltados para esta discussão. Eles já sabem que para serem os melhores tem que contar com todo o povo, não pode ser uma minoria. E só a educação trará dignidade a nação.
Não adianta economia forte sem povo forte. Estamos no século do conhecimento, e fica a pergunta: como nosso povo vai se apropriar destes conhecimentos?
(comentário a cerca do lançamento em breve, no Brasil, do filme "Esperando o Super Homem", dirigido por Davis Guggenheim, que também dirigiu "An Inconvenient Truth" ("Uma verdade inconveniente"), de Al Gore, o novo documentário tira seu título de uma entrevista de Geoffrey Canada, fundador da Harlem's Children Zone. HCZ usou uma estratégia abrangente, incluindo uma creche para bebês, programas de serviço social e jornadas mais longas em suas escolas terceirizadas para criar uma nova estrada para um dos bairros mais problemáticos de Nova York)
Beta
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