domingo, 15 de agosto de 2010

Washington e o Museu do Holocausto


Washington.DC é realmente uma cidade muito bonita e muito bem cuidada. Bastante gente fazendo exercício pela cidade. Conhecemos os monumentos e fomos, movidos por uma grande curiosidade histórica, conhecer o Museu do Holocausto. É realmente um resumo da catastrófica ação promovida por Adolf Hitler contra algumas minorias. No museu pode-se ver a transformação das vidas das famílias judias que tinham uma estrutura organizada e abastada, para uma vida sem esperança.
Vimos através do diário de Daniel, uma criança judia, todo o sofrimento vivido pelas crianças através do abandono dos amigos, que deixavam de brincar com ele por ser judeu, não podendo nem tomar banho de piscina, seu esporte favorito, pelo mesmo motivo. Sua história prossegue até culminar com a ida para o campo de concentração, onde foi separado da mãe e irmã ficando só com o pai.
Outro ponto da maior importância no museu é mostrar todo o desenvolvimento da propaganda nazista. O cuidado que eles tinham era enorme para que todos recebessem a mensagem que Hitler queria. Mostram com muito esmero todos os cartazes, músicas e o desenvolvimento de slogans criados para atingir o povo alemão que estava sem emprego e com fome.
A grande importância de um museu como esse é para que a humanidade fique atenta e a juventude esclarecida, para que não ocorram outras tragédias como essa. Num momento da história da humanidade, em que o Presidente de um país como o Irã diz, em rede mundial, que o Holocausto foi uma farsa, a presença do Museu e de toda sua documentação torna mais consistente a incongruência de suas palavras. Devemos salientar também que eles mostram os atuais genocídios ocorridos como os de Ruanda, Rússia, Arménia, Camboja, Ucrânia, Bósnia, etc.
Professores de Historia: tenham isso em mente. Façam seus alunos interagirem com estas questões, que são atuais e que dependem de desenvolvermos a moral de nossos alunos para que crimes como esses não voltem a ocorrer e, mais importante, se ocorrerem, que sejam todos denunciados por nós. Todas as atrocidades que acontecem à nossa volta, não podem ficar impunes, como por exemplo os jovens adultos que colocaram fogo no índio em Brasília ou os que bateram em uma moca na Barra da Tijuca achando que se tratava de uma prostituta, como se prostituta pudesse apanhar deles por serem preconceituosos. Está na hora de agirmos com firmeza para fazer uma sociedade mais justa e socializada. Barbaridades devem ser tratadas com tolerância zero, ou corremos o risco de voltar à estaca zero em termos de convivência harmoniosa e inteligente.

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