Deu na Veja: o economista Walter Williams diz que as” ações afirmativas prejudicam os negros ao reforçar estereótipos de inferioridade e defende a liberdade econômica como arma contra desigualdade racial”.
Acho que temos que pensar com isenção para não aderir simplesmente porque é politicamente correto. Isso não existe. Temos que pensar em todos os casos e situações que se apresentarem a nossa frente. Este economista da Universidade George Manson, na Virginia, é claro e afirmativo nas suas opiniões e se opõe a varias regras que muita gente achava que não poderiam ser discutidas. Ele se define como libertário radical e afirma que “A economia de mercado e o grande inimigo da discriminação”. O livre mercado é o melhor instrumento para vencer a desigualdade racial. É uma visão totalmente diferente de tudo que estava sendo pensado.
Ele diz: “Cotas raciais no Brasil, um país mais miscigenado que os Estados Unidos, são um despropósito. Alem disso, forçam uma identificação racial que não faz parte da cultura brasileira. Forçar a classificação racial é mau caminho.” Defende que, ao invés de cotas, o país ofereça educação de qualidade para todos. Ele chama atenção de que não há igualdade racial absoluta e não acha que ela seja desejável, já que existem diferenças entre negros e brancos, homens e mulheres e isso não deve ser um problema.
Gostei de ver um economista falando sobre um assunto que é um tabu, pelo menos no Brasil. Ele dá exemplos sobre quando não existiam cotas nos Estados Unidos e os jogadores de basquete, que eram em maioria negros, se colocaram muito bem em seus times. Ele diz que 80% são negros e por quê? Porque são excelentes. O sucesso dos negros, diz ele, não se pode atribuir às cotas, já que nos Estados Unidos tiveram maior avanço de 1940 a 1960 e não como era esperado entre 60 e 80. Logo não são as ações afirmativas.
Importante é discutir e não somente aceitar por se tratar de postura “politicamente correta”.
Outra afirmação dele: “Os negros, em geral, estão muito melhor hoje do que há meio século. Mas os negros mais pobres estão piores”. Reclama e acha idiotice ser chamado de “afro-americano”. Ele coloca, com muita propriedade, que nem todos os africanos são negros. Termina colocando-se como um defensor radical da liberdade individual.
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