quinta-feira, 31 de março de 2011

Coisas que ajudam a planejar o futuro

Intercâmbio é uma atividade com resultados impressionantes. Fundamental nos dias de hoje possibilitar aos jovens o convívio com outras culturas. Se em algum momento isso foi elemento de ampliação de conhecimento, hoje é essencial para viabilizar uma condição de julgamento da diversidade e permitir ampliação de rede de relacionamento global.
O intercâmbio tem sido uma porta adicional que permite que o jovem retarde sua entrada na universidade, e dá elementos para que ele conheça melhor outras formas de existir, de se realizar, de ganhar dinheiro e assumir um papel digno no mundo em que vive. Quando voltam de uma experiência como essa, os jovens repensam suas escolhas. Um fator importante também é que adquirem maior flexibilidade no aprendizado de idiomas que não podem ser ignorados nesses tempos de comunicação à velocidade do pensamento.
Acho que, no Ensino Médio, devemos propor para nossos alunos que façam um “plano de vida”. Apenas um esboço que sofrerá mudanças naturais, mas um documento que naquelas linhas gerais, estabeleça o que o jovem quer para a sua vida futura. As escolhas não são estabelecidas como definitivas, e claro, porque isso bloquearia todo o fluxo de criatividade nessa elaboração. E seria praticamente impossível estabelecer um caminho único, num mundo em permanente evolução. Mas é um exercício formidável para criar aquilo que pode ser a “coluna vertebral” de sua história em construção.
Outra coisa muito importante que devemos salientar para os jovens é que não existe “vocação”, e eles podem escolher qualquer profissão que desejem, porque se tiverem determinação vão se sair bem. Devem olhar para dentro de si e procurar enxergar aquilo que gostam de fazer, aquilo que fazem bem, aquilo que se sentem bem quando fazem. A tomada de consciência, nesse caso, é sobre aquilo que ele pode fazer, numa abertura maior do que a imposta pela vontade de terceiros.  

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