segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Visitando as Casas Olímpicas

Bebeta na Casa do Japão
   Soube das chamadas Casas Olímpicas por meu filho, o João Pedro, que foi contratado para fazer acompanhamento bilíngue na Casa do Qatar. Não tenho visto muita informação sobre isso na mídia e resolvi visitar para trazer uma impressão pessoal a respeito, principalmente para quem está fora do Rio de Janeiro e não vai ter oportunidade de ver pessoalmente. Pretendo ir naquelas possíveis, porque por serem abertas à visitação e com entrada franca, estão com filas quilométricas, que desestimulam, além de muito espalhadas pela cidade. São 21 no total.
   A proposta foi trazer um pouco do país e sua cultura para serem apresentados ao enorme público presente no Rio de Janeiro durante o evento, mas o que tive oportunidade de ver até agora, não atendeu a esse objetivo. Na Casa da África, continente tão rico em cultura, meio ambiente e outros tantos aspectos, nada para ser ver. Fica evidente o vazio quando tudo o que se poderia mostrar sobre a culinária e a cultura são substituídos por uma estrutura de avião que oferece uma visão de alguns países, mas que não oferece condições para que todos os visitantes participem da atividade, tendo em conta o tamanho e os poucos lugares internos. Fica a sensação de que imaginavam que ninguém iria visitar a atração – ou apenas alguns poucos. Em outro canto, música e alguns instrumentos para serem experimentados pelos visitantes... mas nada que realmente estivesse a altura da demanda.
   Na Casa do Japão, um andar com muita tecnologia para apresentar a próxima sede das olimpíadas (Tóquio), com projeções feitas em grandes telões. Nada sobre a culinária japonesa ou sobre o teatro deles, que é tão diferenciado e interessante. Em um segundo andar, foram projetadas atividades para a participação dos visitantes, mas novamente ficou a impressão de que esperavam um número reduzido de pessoas a cada dia. Todas as áreas muito acanhadas e grandes filas para cada uma das atividades propostas, como fazer fotos vestindo um quimono, experimentar fazer caligrafia, desenhos ou oficina de origami. Faltaram brindes e gastronomia. E ao final, painéis com fotos de cidades japonesas.
   Até aqui, não ficou claro a que vieram as Casas, porque se o objetivo era grandioso como o alardeado, a operação ficou muito aquém do esperado. Vou visitar mais e conto para vocês.





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