domingo, 12 de maio de 2013

Linguas... quantas são realmente necessárias?

Fico intrigada quando encontro em uma revista de grande circulação um artigo sobre um adolescente que fala 23 línguas. Será que é necessário? Acho que se a mídia da importância  porque os pais devem achar isso o máximo.
Qual a importância real disso? As crianças num mundo globalizado devem falar algumas línguas, mas 23??? Para que? O grande problema é que, em nossa sociedade, o valor está no quantitativo e não no qualitativo. A quantidade não faz a diferença como se pensa. Deixe a criança precisar para que tenha  um aprendizado prazeroso.  Só  aprendemos aquilo para o qual  temos esquema. Precisa haver uma necessidade. Apresentar situações diversas as crianças através de livros, filmes e deixar que ela perceba as línguas e sinta vontade de compreendê-las. As crianças, as vezes, passam anos e anos em cursos e de lá saem sem saber a língua que estava sendo ensinada, e em uma viagem rápida, aprendem o que não conseguiriam em anos. Aprender uma nova língua pode ser uma grande diversão.
Não devemos esquecer que existem metodologias para aprender uma nova língua. Uma forma simples é observar como um bebe aprende a falar. Não devemos estar preocupados inicialmente com a representação. Lembrando que uma criança fala aos dois anos mais ou menos e somente aprende a ler e escrever quatro anos depois.
Vemos que as metodologias das línguas fazem tudo ao mesmo tempo, pois estão baseados na idade cronológica das crianças e não na nova estrutura que se apresenta.
Devemos ensinar as línguas psicogeneticamente.

Nenhum comentário: