Não é déficit de atenção, mas sim rejeição a atividades desinteressantes em sala de aula |
Os exemplos que são citados para dizer que as crianças não se concentram em sala de aula sugere que as crianças ficam no celular e não prestam atenção no que o professor diz, mas quem disse que o professor deve dizer (dar aulas) alguma coisa? As crianças devem estar em atividade com as outras crianças em permanente dinâmica de grupo que será muito mais atraente do que qualquer telefone ou tablet. “O outro” provoca muito mais desafios. Os adultos não são companheiros para as crianças, mas devem ser os animadores que trazem as provocações. O professor que ainda acha que deve “dar aulas” esta totalmente fora da nova era. Não podemos aceitar que que uma criança fique em uma sala recebendo aulas sem estar em atividade.
A criança esta em desenvolvimento e precisa de ações para que seu desenvolvimento aconteça. As aulas atuais estão apenas baseadas na percepção e não é mais assim que a aprendizagem se da. Aprendemos fazendo. Daí as crianças precisarem de atividades dinâmicas.
Ter foco é fundamental, e as crianças tem. Vejam um bebe brincando de verter água em uma piscina ou tanque de areia. Podem ficar muitos minutos na maior concentração.
O que anda sem foco são as escolas, que querem que as crianças fiquem durante horas sentadas ouvindo uma professora falar sobre um assunto sem o menor interesse para os jovens. Vamos buscar o foco para voltar a tornar as tarefas de interesse real das crianças.
Os adultos vivem procurando manter o foco para produzirem mais e melhor em suas tarefas profissionais. O que faz com que percam o foco? Não gostar do que fazem é um dos motivos conhecidos. O mesmo ocorre com as crianças.
Por isso estamos concluindo que não existe o déficit de atenção como são diagnosticadas muitas crianças. O que existe são atividades desinteressantes que não provocam a inteligência das crianças.
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