sexta-feira, 29 de outubro de 2010
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
A Procura da Escola Ideal
A Veja Rio publicou esta semana uma lista de dez perguntas que ajudam a decidir.
O que os pais devem saber antes de escolher o colégio de seus filhos
1- Linha pedagógica e material - fazendo uma reflexão, chegamos à triste informação que no Brasil temos apenas três métodos pedagógicos em utilização. Ficamos admirados de considerarem o ensino tradicional como um método em si mesmo. Ele pode ser behaviorista, pois provoca estímulos e quer respostas determinadas. Então caracterizamos quatro métodos. Quanto a material pedagógico, a maioria destas escolas não tem um especificamente feito para suas metodologias. Temos, na Chave do Tamanho, um material todo graduado de acordo com o nível de desenvolvimento dos alunos, coisa que os livros didáticos e apostilas não conseguem, pois se baseiam apenas nos conteúdos programáticos e não no nível de desenvolvimento.
2 – Habilidades (Dia a Dia) – Modernamente, não se fala mais em habilidades e sim em inteligência, que engloba todas as habilidades possíveis. A idéia hoje é o desenvolvimento da inteligência e afetividade. Para fazer isso no dia a dia, é preciso ter a hora do planejamento, que na Chave está baseada em um Plano Anual, Semanal e Diário. Nenhum professor na Chave do Tamanho entra em sala de aula sem que seu planejamento tenha sido avaliado pela coordenação da escola. Isto dá uma unidade e um encadeamento das atividades, necessários dentro da teoria de Piaget, pois segundo ele, todo conhecimento é graduado e seqüenciado.
3 - Perfil dos ex-alunos – Aqui na “Chave do Tamanho” formam-se lideranças e pessoas altamente criativas. Nossos ex-alunos fazem parte de uma elite intelectual (diretores de cinema, artistas plásticos, diretores de faculdades em universidades internacionais (Espanha, EUA entre outras), pessoal de criação de grandes empresas italianas, americanas, designs de jóias, publicitários, economistas, médicos e escritores.
4 - Atividades extras - são muitas, incluídas nas atividades curriculares como atividades musicais, artísticas, etc. Outras, como teatro, futebol e natação, são oferecidas fora do currículo normal. Estas atividades são propostas para facilitar as famílias, já que às vezes as crianças têm varias outras ocupações e achamos determinante que a criança tenha o mais importante, que é a atividade escolar e suas tarefas especificas para o dia seguinte (pesquisas). A vida da criança deve girar em torno da escola, e seu gancho com o social.
5 - Avaliação - A chave prioriza a avaliação diária dos alunos e para isso manter uma ficha onde os professores devem avaliar e anotar todas as ocorrências dos alunos. Além desta avaliação, trabalhamos com provas e todos os testes piagetianos visando obter o diagnóstico completo dos alunos. Não concordamos que apenas uma prova avalie todo o desempenho de um aluno e promovemos a recuperação paralela, se o aluno não atingir o desempenho esperado.
6 - Disciplina - Não podemos trabalhar educação com a idéia presente de suspensão ou expulsão, pois somos educadores e temos que trabalhar a moral dos alunos e a orientação da família para que não surjam situações que poderiam solicitar estas ações totalmente policiais. Os alunos, trabalhando em Dinâmica de Grupo, corrigem os comportamentos sem necessidade destas formas antigas e radicais de punição. É fundamental que os alunos amem sua escola, local onde passa o maior tempo produtivo da vida infanto/juvenil.
7 - Professores ou Corpo docente - Para Piaget, a maior formação deve estar dedicada aos alunos mais jovens. Todos os professores devem ter a formação universitária, mas a “Chave do Tamanho” não se contenta com isso e faz uma formação continuada, promovendo reuniões diárias para avaliação e orientação dos planejamentos de seu corpo docente. Trabalha também em Dinâmica de Grupo com seu corpo docente e funcionários em geral. Todos seus professores também têm que passar por um curso interno para a formação na metodologia da escola (Método Psicogenético). Todo mês de janeiro os professores entram em treinamento na escola.
8 - Idiomas - E fundamental a introdução de línguas estrangeiras na nossa visão. A “Chave do Tamanho” trabalha o inglês do pré-escolar ate a 1a. fase do fundamental e, na segunda fase, além do inglês, introduz o alemão. Estimulamos nossos alunos a fazerem, depois deste período, intercâmbio para fixar a língua que foi aprendida. Sem essa vivência o ensino das línguas estrangeiras fica muito sem objetivos concretos. Estimulamos muito as famílias a manter o novo idioma com alta estimulação.
9 - Laboratórios – Na “A Chave do Tamanho” entendemos que o laboratório deve ser usado constantemente, e não em dias pré-marcados. Essa a razão porque além das aulas de ciêncais, várias outras se utilizam de laboratórios no dia a dia como línguas estrangeiras ou informática. A Chave possui salas ambientes para cada matéria. Línguas, matemática, português/literatura, historia geografia, artes, educação física. Todos os materiais relativos às disciplinas ficam em seu lugar especifico em cada uma dessas áreas. Os alunos circulam entre elas durante o dia de aula.
10 - Ambiente geral de jogos de mesa, de bola e playground são organizados para serem utilizados no tempo de pátio (recreio), onde os alunos estão constantemente assistidos pelos seus professores e coordenadores. Em todos os locais da escola, nossos alunos tem sempre um orientador da aprendizagem.
Em resumo veja se a escola que você esta escolhendo tem realmente uma metodologia, professores capacitados, dedicados e principalmente PLANEJAMENTO. Não podemos mais trabalhar na era do conhecimento com amadorismo, fazendo experiências ou adotando planos do século XIX. Procure, pergunte e encontre o melhor.
Beta
* * *
domingo, 24 de outubro de 2010
Lugar de Bebê é na Escola
Cada vez mais cedo as crianças devem ir para a escola. A escola e o lugar ideal para promover o que o homem tem como diferencial de todas as demais espécies, que é a socialização. Lá ele terá que interagir com os outros e iniciar a longa escalada da socialização. Para que isso aconteça da maneira adequada, o período Sensório-motor precisa de muitos cuidados para ter seu desenvolvimento completado até mais ou menos os dois anos de idade.
É comum as crianças terem atrasos, já que quase sempre, nada é proposto como atividade para elas e tudo é feito como se a criança não pudesse realizar nenhuma tarefa. Na escola ela será solicitada a interagir com os demais, terá oportunidade de se alimentar, fazer os movimentos necessários para completar o grupo dos deslocamentos, que deverá estar completo no final deste período. Algumas coisas diferenciais surgem nessa fase, como por exemplo, a permanência do objeto (descoberta de Piaget que demonstra que antes desta permanência, tudo que saia do campo visual da criança não existia mais), grupo dos deslocamentos (a criança tem que saber ir, voltar, ficar no mesmo lugar e fazer rodeios). Parece simples mas não é. Por exemplo, uma criança se desloca até o mar e caminha pela orla; ao parar ela volta o olhar para cima, onde acha que encontrará seus familiares; não percebe o deslocamento que realizou, e por isso é tão fácil de se perder. Começa a entender os tamanhos (torres) e tantas outras descobertas. Piaget descreve essas e outras descobertas que fez sobre o desenvolvimento das crianças em um excelente livro que deveria ser conhecido de todos os que trabalham com elas: "O Nascimento da Inteligência da Criança".
Não é natural que a criança desenvolva todas as ações do grupo dos deslocamentos. Elas precisam ser provocadas, sob o risco de a criança ficar compartimentalizada se não forem propostas tarefas para esse desenvolvimento. A grande importância deste período é que, sobre ele, ocorrerá todo o desenvolvimento das fases seguintes (simbólico, intuitivo, concreto e abstrato) e se esta base não for bem feita, todas as outras podem ficar com lacunas.
Estamos falando em ESCOLA (com letras maiúsculas mesmo!), onde a criança vai fazer atividades, e não aquele lugar onde estará apenas dormindo e se alimentando. ATIVIDADE é o grande mote do desenvolvimento. A criança estará desenvolvendo a inteligência através dos movimentos (AÇÃO), linguagem, grandes movimentos e movimentos finos. E um período muito rico e flexível. Aos dois anos o ser humano já é o animal mais inteligente de toda a escala zoológica, mas temos que saber desenvolve-lo.
A vida moderna leva cada vez mais cedo as mães de volta a seus trabalhos após o nascimento de seus filhos e isso acarreta a procura da ESCOLA cada vez mais cedo também. As grandes exigências que os pais devem ter com relação a escola é quanto a formação das pessoas que estarão em contato com seus filhos, local agradável e metodologia de trabalho. Qual é a teoria que embasa a escola onde sua criança estará sendo recebida? Qual o planejamento que será proposto? Quanto mais jovens as crianças, dizia Piaget, maior deveria ser a formação dos que lidam com elas. Peça para ver um planejamento, verifique o material concreto que será utilizado pela criança. Brinquedos, ela já tem em casa. Na escola ela deverá ter materiais didáticos, todos bem objetivados e estruturados para desenvolver alguma coisa específica.
A criança precisa de ESCOLA, mas precisa de especialistas para lidar com ela. A época das grandes babás já ficou para trás, e agora estamos na era do conhecimento (século XXI). Por isso devemos expor as crianças a conhecimentos através de uma rigorosa formação dos que com ela vão lidar.
No ambiente escolar as crianças vão ter acesso a materiais bem diferenciados de seus brinquedos, manipular os livros, fazer experiências físicas (uso da água, cola, massinha, lápis, tintas, madeiras, papel, isopor, texturas, formas etc.). É o período das grandes experimentações, e sua criança é um cientista, experimentando o mundo que ainda não conhece.
BETA
É comum as crianças terem atrasos, já que quase sempre, nada é proposto como atividade para elas e tudo é feito como se a criança não pudesse realizar nenhuma tarefa. Na escola ela será solicitada a interagir com os demais, terá oportunidade de se alimentar, fazer os movimentos necessários para completar o grupo dos deslocamentos, que deverá estar completo no final deste período. Algumas coisas diferenciais surgem nessa fase, como por exemplo, a permanência do objeto (descoberta de Piaget que demonstra que antes desta permanência, tudo que saia do campo visual da criança não existia mais), grupo dos deslocamentos (a criança tem que saber ir, voltar, ficar no mesmo lugar e fazer rodeios). Parece simples mas não é. Por exemplo, uma criança se desloca até o mar e caminha pela orla; ao parar ela volta o olhar para cima, onde acha que encontrará seus familiares; não percebe o deslocamento que realizou, e por isso é tão fácil de se perder. Começa a entender os tamanhos (torres) e tantas outras descobertas. Piaget descreve essas e outras descobertas que fez sobre o desenvolvimento das crianças em um excelente livro que deveria ser conhecido de todos os que trabalham com elas: "O Nascimento da Inteligência da Criança".
Não é natural que a criança desenvolva todas as ações do grupo dos deslocamentos. Elas precisam ser provocadas, sob o risco de a criança ficar compartimentalizada se não forem propostas tarefas para esse desenvolvimento. A grande importância deste período é que, sobre ele, ocorrerá todo o desenvolvimento das fases seguintes (simbólico, intuitivo, concreto e abstrato) e se esta base não for bem feita, todas as outras podem ficar com lacunas.
Estamos falando em ESCOLA (com letras maiúsculas mesmo!), onde a criança vai fazer atividades, e não aquele lugar onde estará apenas dormindo e se alimentando. ATIVIDADE é o grande mote do desenvolvimento. A criança estará desenvolvendo a inteligência através dos movimentos (AÇÃO), linguagem, grandes movimentos e movimentos finos. E um período muito rico e flexível. Aos dois anos o ser humano já é o animal mais inteligente de toda a escala zoológica, mas temos que saber desenvolve-lo.
A vida moderna leva cada vez mais cedo as mães de volta a seus trabalhos após o nascimento de seus filhos e isso acarreta a procura da ESCOLA cada vez mais cedo também. As grandes exigências que os pais devem ter com relação a escola é quanto a formação das pessoas que estarão em contato com seus filhos, local agradável e metodologia de trabalho. Qual é a teoria que embasa a escola onde sua criança estará sendo recebida? Qual o planejamento que será proposto? Quanto mais jovens as crianças, dizia Piaget, maior deveria ser a formação dos que lidam com elas. Peça para ver um planejamento, verifique o material concreto que será utilizado pela criança. Brinquedos, ela já tem em casa. Na escola ela deverá ter materiais didáticos, todos bem objetivados e estruturados para desenvolver alguma coisa específica.
A criança precisa de ESCOLA, mas precisa de especialistas para lidar com ela. A época das grandes babás já ficou para trás, e agora estamos na era do conhecimento (século XXI). Por isso devemos expor as crianças a conhecimentos através de uma rigorosa formação dos que com ela vão lidar.
No ambiente escolar as crianças vão ter acesso a materiais bem diferenciados de seus brinquedos, manipular os livros, fazer experiências físicas (uso da água, cola, massinha, lápis, tintas, madeiras, papel, isopor, texturas, formas etc.). É o período das grandes experimentações, e sua criança é um cientista, experimentando o mundo que ainda não conhece.
BETA
sábado, 23 de outubro de 2010
Jogos Pedagógicos (3)
Continuando a série JOGOS PEDAGÓGICOS, seguem mais alguns:
Quebra - Cabeça
São jogos estruturados que devem ser trabalhados desde o período sensório motor (1ano) até a fase adulta, ganhando complexidade crescente. Os primeiros quebra-cabeça devem ser de encaixe simples, para a criança descobrir apenas as posições. Depois se iniciam os de peças mais complexas, em graus de dificuldade crescentes estabelecidos pelo número de peças a serem encaixadas e pelo recorte das figuras. Este material serve para trabalhar a parte e o todo, cores, formas e, principalmente, índices. É interessante que no inicio, para as crianças que estejam localizadas até o período simbólico (3/4 anos), seja apresentada a totalidade da imagem antes de a reconstruírem, isto é, devem ver a figura formada para depois começar a refazer. Nos períodos seguintes, já podem receber em partes para descobrir a totalidade. Também pode ser utilizado por varias matérias, utilizando os conteúdos a serem abordados.
Detetive
Um jogo de tabuleiro que vai levar as crianças e adolescentes às hipóteses. As crianças pequenas não vão ter interesse. Só por volta dos 10/11 anos eles vão compreender o verdadeiro desafio. São muitas hipóteses a serem combinadas e eles mesmos devem ler as regras do jogo e irem jogando. Se desejarem fazer adaptações, todos devem concordar. Nesta idade, de acordo com a construção da moral, já começam a entender a formação das regras e a quererem criar novas. São 8 suspeitos, 8 armas, 11 possíveis cenas do crime e centenas de possibilidades a descobrir. Veja então o professor de matemática, que poderá utilizá-lo para que descubram as combinatórias. O desenvolvimento da criatividade está dentro das principais alternativas do jogo. Atenção e organização também são desenvolvidas ao longo da atividade. A idéia da descoberta é muito interessante, pois leva a criança a dar palpites que podem ser rebatidos pelos outros competidores.
Beta
Quebra - Cabeça
São jogos estruturados que devem ser trabalhados desde o período sensório motor (1ano) até a fase adulta, ganhando complexidade crescente. Os primeiros quebra-cabeça devem ser de encaixe simples, para a criança descobrir apenas as posições. Depois se iniciam os de peças mais complexas, em graus de dificuldade crescentes estabelecidos pelo número de peças a serem encaixadas e pelo recorte das figuras. Este material serve para trabalhar a parte e o todo, cores, formas e, principalmente, índices. É interessante que no inicio, para as crianças que estejam localizadas até o período simbólico (3/4 anos), seja apresentada a totalidade da imagem antes de a reconstruírem, isto é, devem ver a figura formada para depois começar a refazer. Nos períodos seguintes, já podem receber em partes para descobrir a totalidade. Também pode ser utilizado por varias matérias, utilizando os conteúdos a serem abordados.
Jogo Quebra-Cabeça para crianças pequenas (acervo Escola A Chave do Tamanho) |
Jogo Quebra-Cabeça para crianças maiores e adolescentes (acervo Escola A Chave do Tamanho) |
Detetive
Um jogo de tabuleiro que vai levar as crianças e adolescentes às hipóteses. As crianças pequenas não vão ter interesse. Só por volta dos 10/11 anos eles vão compreender o verdadeiro desafio. São muitas hipóteses a serem combinadas e eles mesmos devem ler as regras do jogo e irem jogando. Se desejarem fazer adaptações, todos devem concordar. Nesta idade, de acordo com a construção da moral, já começam a entender a formação das regras e a quererem criar novas. São 8 suspeitos, 8 armas, 11 possíveis cenas do crime e centenas de possibilidades a descobrir. Veja então o professor de matemática, que poderá utilizá-lo para que descubram as combinatórias. O desenvolvimento da criatividade está dentro das principais alternativas do jogo. Atenção e organização também são desenvolvidas ao longo da atividade. A idéia da descoberta é muito interessante, pois leva a criança a dar palpites que podem ser rebatidos pelos outros competidores.
Beta
Jogos Pedagógicos (2)
Todos os jogos são pedagógicos. Basta o adulto que vai propor o jogo saber os objetivos a serem cumpridos. As crianças e adolescentes estão constantemente jogando e devemos aproveitar a ludicidade deles. Quando uma criança está andando na calçada e começa a dar pequenos saltos ou a querer andar pelo meio fio observe, porque ela está jogando.
Inicialmente os jogos são individuais e devemos levá-los a condição de coletivos. Os jogos podem ser motores, simbólicos ou mentais. Todos os tipos devem ser explorados em todas as idades. Não devemos criar o preconceito de que os adolescentes não gostam de atividades tipicamente motoras, porque gostam. Não devemos também criar um preconceito de que todos os jogos motores são com a bola. O uso do playground é uma atividade motora.
Playground
Não é para ser simplesmente utilizado sem regras e aleatoriamente. Os professores e pais devem propor atividades com aquele material. Por exemplo: subir no escorrega pela rampa, subir a escada intercalando os degraus, subir sem utilizar as mãos e assim por diante. Permita que a criança descubra as múltiplas funcionalidades dos materiais com que está lidando e combine esses materiais, dando a eles outras funções e fazendo com que as crianças os utilizem sempre com um grupo.
Imagem e Ação
Temos dois níveis deste jogo onde as crianças vão desenvolver a imaginação. É um típico jogo simbólico. Depende das imagens (desenhos) ou dramatizações que são realizadas pelos jogadores e que devem ser entendidas pelos outros participantes. Este jogo também é de grande importância para o desenvolvimento da noção de tempo, que é uma das ultimas constâncias que as crianças desenvolvem. Os temas vão dar a graduação das dificuldades. As regras devem ser passadas através da leitura pelas próprias crianças, que vão incorporando gradativamente as mesmas. Sempre que um adulto estiver jogando, deve levar a sério, sem deixar as crianças vencerem simplesmente por serem crianças. Faz parte do desenvolvimento da construção das regras ganhar e perder.
As categorias dadas pelo material são:
P- pessoas, lugar ou animal;
A- ação;
D-dificil;
L-lazer e
T-todos jogam
São as mesmas categorias utilizadas nas duas versões, porém os professores e pais podem fazer mudanças para adaptar o jogo às matérias que queiram explorar com seus alunos e filhos.
P- pode ser utilizado pelos professores de ciências, geografia e historia
A - pode ser utilizada pelos professores de educação física, português /literatura, matemática;
L- todas as áreas estão agraciadas por esta temática.
Idade: as crianças podem começar a jogar esse jogo desde os 3 anos e sem restrições de idade daí para frente, podendo ir até a fase adulta jogando e aprendendo. Os menores devem ser assistidos pelos pais ou professores.
Beta
Inicialmente os jogos são individuais e devemos levá-los a condição de coletivos. Os jogos podem ser motores, simbólicos ou mentais. Todos os tipos devem ser explorados em todas as idades. Não devemos criar o preconceito de que os adolescentes não gostam de atividades tipicamente motoras, porque gostam. Não devemos também criar um preconceito de que todos os jogos motores são com a bola. O uso do playground é uma atividade motora.
Playground
Não é para ser simplesmente utilizado sem regras e aleatoriamente. Os professores e pais devem propor atividades com aquele material. Por exemplo: subir no escorrega pela rampa, subir a escada intercalando os degraus, subir sem utilizar as mãos e assim por diante. Permita que a criança descubra as múltiplas funcionalidades dos materiais com que está lidando e combine esses materiais, dando a eles outras funções e fazendo com que as crianças os utilizem sempre com um grupo.
Pátio da Escola "Chave do Tamanho" - foto tirada sábado, 23 de outubro de 2010. |
Imagem e Ação
Temos dois níveis deste jogo onde as crianças vão desenvolver a imaginação. É um típico jogo simbólico. Depende das imagens (desenhos) ou dramatizações que são realizadas pelos jogadores e que devem ser entendidas pelos outros participantes. Este jogo também é de grande importância para o desenvolvimento da noção de tempo, que é uma das ultimas constâncias que as crianças desenvolvem. Os temas vão dar a graduação das dificuldades. As regras devem ser passadas através da leitura pelas próprias crianças, que vão incorporando gradativamente as mesmas. Sempre que um adulto estiver jogando, deve levar a sério, sem deixar as crianças vencerem simplesmente por serem crianças. Faz parte do desenvolvimento da construção das regras ganhar e perder.
Jogo Imagem & Ação (acervo Escola A Chave do Tamanho - 2010) |
P- pessoas, lugar ou animal;
A- ação;
D-dificil;
L-lazer e
T-todos jogam
São as mesmas categorias utilizadas nas duas versões, porém os professores e pais podem fazer mudanças para adaptar o jogo às matérias que queiram explorar com seus alunos e filhos.
P- pode ser utilizado pelos professores de ciências, geografia e historia
A - pode ser utilizada pelos professores de educação física, português /literatura, matemática;
L- todas as áreas estão agraciadas por esta temática.
Idade: as crianças podem começar a jogar esse jogo desde os 3 anos e sem restrições de idade daí para frente, podendo ir até a fase adulta jogando e aprendendo. Os menores devem ser assistidos pelos pais ou professores.
Beta
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Como escolher a escola para o seu filho?
Começa aquela época do ano em que decisões precisam ser tomadas para definir como será a escola de seu filho ao longo do próximo ano. Ou mesmo da próxima década. É aí que a coisa fica complicada.
Se você está procurando uma escola particular, de nível, com capacidade de proporcionar a seu filho condições de enfrentar o mundo que terá pela frente, ao mesmo tempo em que é feliz nos dias de hoje, você vai estar fazendo opções que tem um custo equivalente ao de um apartamento médio durante a próxima década. E estará apostando pesado no elemento mais importante para o futuro de seus filhos, que é a Educação.
Para ajudar você nessa situação, formulei algumas questões que poderão ajudar na hora de verificar qual é a escola. Caso tenha dúvidas, comente na área do blog ou mande um email para mim, em betasolmae@hotmail.com. Boa sorte nessa empreitada.
1. Compreender a linha pedagógica
A pedagogia dá sinais de como a Escola pensa. O pensamento da escola deve caminhar lado a lado com o pensamento da família. Por isso, pergunte tudo, não fique com dúvida. Verifique se existe uma linha pedagógica firme e determinada. A escola dá sinais de como pensa?
2. Cuidado com a transversalidade...
Falar de valores humanos está em moda, mas muitas escolas mais falam do que ensinam de fato, e dizem que todas as disciplinas tratam disso; será? Peça para mostrarem, na prática, como funciona essa transversalidade. Como os conteúdos são colocados?
3. Aulas de artes e humanidades são bom sinal
Pra formar bons cidadãos, as escolas devem valorizar matérias que ajudam a entender o homem, seus valores e desafios. Aulas de Filosofia, Sociologia e Arte em geral servem de inspiração para reflexões e aprendizagens humanísticas. As crianças antes dos 14/15 anos não podem entender a Filosofia, pois exige abstração, então, como a matéria é trabalhada?
4. A biblioteca deve ser o centro da escola
Escola que cultiva valores humanos incentiva a leitura diversificada. Deve saber quais livros são usados pelos alunos, quantos livros lêem anualmente... Existe um autor central para dirigir a leitura dos alunos.
5. Veja como a minoria é tratada
A escola deve estar atenta às possíveis discriminações sofridas por alunos gordos, negros, homossexuais e etc. Trabalhar as diferenças; a tolerância é fundamental em qualquer projeto de cidadania. Converse com os alunos da escola para saber suas opiniões.
6. Consciência ecológica
Nosso planeta precisa mais de práticas do que de teorias! Quais os projetos da escola em relação ao meio ambiente? A escola realiza coleta seletiva? Tem projetos para falar de economia de água, de luz, de combustível? Incentiva os pais e a família a lutar pela recuperação do planeta?
7. Espaço para brincar e refletir
Escola não é playground, mas o aluno precisa de um ambiente agradável e tranqüilo para estudar relaxar no intervalo. Necessita de um ambiente agradável para estudar. Verifique as brincadeiras e jogos propostos aos alunos: jogos de bola, xadrez, ping-pong, amarelinha...
8. Como são feitas as avaliações dos alunos?
Peça para ver os registros que são feitos pelos professores em relação aos alunos (observações feitas a partir de critérios objetivos). Os alunos devem ser observados diariamente, não só as provas avaliam o desempenho de um aluno.
9. Conheça o corpo docente
Qual a formação acadêmica do corpo docente da escola? Qual o tempo de trabalho na instituição? O corpo docente deve ser engajado no projeto pedagógico. Eles participam das reuniões entre pais e professores? Quem está educando seus filhos?
10. Como é o ambiente escolar
Observe os alunos circulando pela escola. Os alunos devem gostar de estar em todos os ambientes escolares. Estão sempre em atividade?
11. Como a comunidade chega até à escola
Que atividades extra-classe são propostas pela escola? A comunidade deve estar integrada à escola. Os alunos são membros da sociedade.
Todos os eventos da sociedade devem ser vividos pela escola.
12. Conheça a direção da escola
Procure saber quem dirige a escola e qual o seu trabalho historicamente falando sobre educação. Pergunte pela formação dos professores, pois a escola deve ser um conjunto harmônico. Leia sobre a instituição.
13. O horário escolar
O tempo parcial da escola é insuficiente para conduzir os trabalhos escolares, veja se a escola propõe extensão/ampliação do horário escolar. Os trabalhos para casa você deverá conhecer.
14. Que material didático seu filho está utilizando?
Tenha o cuidado de ver o material didático (livros e apostilas) que será usado com seus filhos, para que não tenha conteúdo ideológico. Os alunos devem formar suas próprias idéias sobre os fatos apresentados (conteúdos). O material deve estimular o pensamento (inteligência).
15. A interação pais e escola
Verifique quantas reuniões, festas e encontros, a escola oferece durante o ano escolar. Quem promove estes encontros? Qual a participação do corpo docente? E da família?
16. Tornar-se um cidadão é muito importante!
O desenvolvimento da moral é um fator determinante para o desenvolvimento da cidadania – a escola trabalha neste sentido?
17. Veja o desempenho no ENEM
Finalmente, para saber sobre o futuro e a empregabilidade de seu filho, olhe o ENEM, mesmo que seja apenas para saber como ele utiliza as ferramentas que o conhecimento lhe dá. Não pense que este é um fator determinante, é apenas um modelo usado por nosso grupo social, no caso do aluno estar indo para o ensino médio.
Beta
Se você está procurando uma escola particular, de nível, com capacidade de proporcionar a seu filho condições de enfrentar o mundo que terá pela frente, ao mesmo tempo em que é feliz nos dias de hoje, você vai estar fazendo opções que tem um custo equivalente ao de um apartamento médio durante a próxima década. E estará apostando pesado no elemento mais importante para o futuro de seus filhos, que é a Educação.
Para ajudar você nessa situação, formulei algumas questões que poderão ajudar na hora de verificar qual é a escola. Caso tenha dúvidas, comente na área do blog ou mande um email para mim, em betasolmae@hotmail.com. Boa sorte nessa empreitada.
1. Compreender a linha pedagógica
A pedagogia dá sinais de como a Escola pensa. O pensamento da escola deve caminhar lado a lado com o pensamento da família. Por isso, pergunte tudo, não fique com dúvida. Verifique se existe uma linha pedagógica firme e determinada. A escola dá sinais de como pensa?
2. Cuidado com a transversalidade...
Falar de valores humanos está em moda, mas muitas escolas mais falam do que ensinam de fato, e dizem que todas as disciplinas tratam disso; será? Peça para mostrarem, na prática, como funciona essa transversalidade. Como os conteúdos são colocados?
3. Aulas de artes e humanidades são bom sinal
Pra formar bons cidadãos, as escolas devem valorizar matérias que ajudam a entender o homem, seus valores e desafios. Aulas de Filosofia, Sociologia e Arte em geral servem de inspiração para reflexões e aprendizagens humanísticas. As crianças antes dos 14/15 anos não podem entender a Filosofia, pois exige abstração, então, como a matéria é trabalhada?
4. A biblioteca deve ser o centro da escola
Escola que cultiva valores humanos incentiva a leitura diversificada. Deve saber quais livros são usados pelos alunos, quantos livros lêem anualmente... Existe um autor central para dirigir a leitura dos alunos.
5. Veja como a minoria é tratada
A escola deve estar atenta às possíveis discriminações sofridas por alunos gordos, negros, homossexuais e etc. Trabalhar as diferenças; a tolerância é fundamental em qualquer projeto de cidadania. Converse com os alunos da escola para saber suas opiniões.
6. Consciência ecológica
Nosso planeta precisa mais de práticas do que de teorias! Quais os projetos da escola em relação ao meio ambiente? A escola realiza coleta seletiva? Tem projetos para falar de economia de água, de luz, de combustível? Incentiva os pais e a família a lutar pela recuperação do planeta?
7. Espaço para brincar e refletir
Escola não é playground, mas o aluno precisa de um ambiente agradável e tranqüilo para estudar relaxar no intervalo. Necessita de um ambiente agradável para estudar. Verifique as brincadeiras e jogos propostos aos alunos: jogos de bola, xadrez, ping-pong, amarelinha...
8. Como são feitas as avaliações dos alunos?
Peça para ver os registros que são feitos pelos professores em relação aos alunos (observações feitas a partir de critérios objetivos). Os alunos devem ser observados diariamente, não só as provas avaliam o desempenho de um aluno.
9. Conheça o corpo docente
Qual a formação acadêmica do corpo docente da escola? Qual o tempo de trabalho na instituição? O corpo docente deve ser engajado no projeto pedagógico. Eles participam das reuniões entre pais e professores? Quem está educando seus filhos?
10. Como é o ambiente escolar
Observe os alunos circulando pela escola. Os alunos devem gostar de estar em todos os ambientes escolares. Estão sempre em atividade?
11. Como a comunidade chega até à escola
Que atividades extra-classe são propostas pela escola? A comunidade deve estar integrada à escola. Os alunos são membros da sociedade.
Todos os eventos da sociedade devem ser vividos pela escola.
12. Conheça a direção da escola
Procure saber quem dirige a escola e qual o seu trabalho historicamente falando sobre educação. Pergunte pela formação dos professores, pois a escola deve ser um conjunto harmônico. Leia sobre a instituição.
13. O horário escolar
O tempo parcial da escola é insuficiente para conduzir os trabalhos escolares, veja se a escola propõe extensão/ampliação do horário escolar. Os trabalhos para casa você deverá conhecer.
14. Que material didático seu filho está utilizando?
Tenha o cuidado de ver o material didático (livros e apostilas) que será usado com seus filhos, para que não tenha conteúdo ideológico. Os alunos devem formar suas próprias idéias sobre os fatos apresentados (conteúdos). O material deve estimular o pensamento (inteligência).
15. A interação pais e escola
Verifique quantas reuniões, festas e encontros, a escola oferece durante o ano escolar. Quem promove estes encontros? Qual a participação do corpo docente? E da família?
16. Tornar-se um cidadão é muito importante!
O desenvolvimento da moral é um fator determinante para o desenvolvimento da cidadania – a escola trabalha neste sentido?
17. Veja o desempenho no ENEM
Finalmente, para saber sobre o futuro e a empregabilidade de seu filho, olhe o ENEM, mesmo que seja apenas para saber como ele utiliza as ferramentas que o conhecimento lhe dá. Não pense que este é um fator determinante, é apenas um modelo usado por nosso grupo social, no caso do aluno estar indo para o ensino médio.
Beta
Vocabulário Piagetiano: CÉREBRO
CÉREBRO
aprendizagem reptiliano alucinógeno
evolução intelectual território pressão
plasticidade Sociologia repressão
infância Psicologia sinapse
neocórtex Bioquímica aceleração
límbico ARN computador
dominação ritual
Os psicólogos e sociólogos têm subestimado, demasiadamente, os fenômenos cerebrais, como se os fenômenos psicossociológicos ocorressem "no ar", isto é, sem uma estrutura bioquímica (as redes neurônicas são como que a rede ferroviária sobre a qual corre o trem do pensamento e das interrelações). O fato de os ritos, festas e determinado tipo de interação serem acompanhados da ingestão de alucinógenos mostra quanto a Sociologia é condicionada pelos estados bioquímicos do cérebro...
aprendizagem reptiliano alucinógeno
evolução intelectual território pressão
plasticidade Sociologia repressão
infância Psicologia sinapse
neocórtex Bioquímica aceleração
límbico ARN computador
dominação ritual
Os psicólogos e sociólogos têm subestimado, demasiadamente, os fenômenos cerebrais, como se os fenômenos psicossociológicos ocorressem "no ar", isto é, sem uma estrutura bioquímica (as redes neurônicas são como que a rede ferroviária sobre a qual corre o trem do pensamento e das interrelações). O fato de os ritos, festas e determinado tipo de interação serem acompanhados da ingestão de alucinógenos mostra quanto a Sociologia é condicionada pelos estados bioquímicos do cérebro...
QUIZ da Chave - perguntas para você checar seu entendimento (22out10)
[1]Qual o numero de alunos que voce considera ideal para trabalhar no ensino fundamental?
[2] Como Piaget fornece elementos cientificos para a educação?
[3] Defina o método psicogenético.
[4] O que e uma situação problema?
[5] Qual o problema mais sério da educação no Brasil?
[6] Qual o nivel de desenvolvimento que voce acha necessário para ir a 2a. fase do ensino fundamental?
[2] Como Piaget fornece elementos cientificos para a educação?
[3] Defina o método psicogenético.
[4] O que e uma situação problema?
[5] Qual o problema mais sério da educação no Brasil?
[6] Qual o nivel de desenvolvimento que voce acha necessário para ir a 2a. fase do ensino fundamental?
domingo, 17 de outubro de 2010
QUIZ da Chave - perguntas para você checar seu entendimento

2) Como Piaget define a causalidade?
3) O que significa a causalidade fisica?
4) Porque é tao importante levar a criança/adolescente a conhecer o meio social junto com seus educadores?
5) O que significa a experiência fisica?
Como sempre, vamos estar falando sobre os comentários que vierem com as respostas. Fique à vontade para tirar dúvidas
Beta
CENTRAÇÃO (Vocabulário Piagetiano)
É o fenômeno psicológico de fixar a atenção ( (percepção ou representação) em um só ponto de totalidade. À medida que promove movimentos de pesquisa na totalidade (descentração), o pensamento vai criando reversibilidade e operacionalidade. A centração é a explicação para a falta de mobilidade operatória da intuição. Não se deve esquecer de que o pensamento é movimento. A centração pode ser afetiva ou intelectual, produzindo o egoísmo (afetivo) e o egocentrismo (intelectual). Os indivíduos centrados (intuitivos, egocêntricos e egoístas) não podem pertencer a grupos por falta de capacidade de cooperação e entendimento do ponto de vista do outro, concentrando as cargas afetivas num só elemento do grupo (subgrupo). A centração pode aparecer com "idéia fixa" num conceito, num indivíduo ou num objeto. É a anti-operação. A centração perceptiva ou de representação, é, num ponto, com desprezo dos demais pontos de vista (ver "Teste das montanhas"). A centração (característica da percepção) revela a ausência de flexibilidade do comportamento. Daí Piaget falar em "atividade perceptiva" por oposição à "percepção primária" (comum a todos os mamíferos). A "atividade perceptiva" descongela a "dureza gestáltica" (lei de boa forma) da percepção. O pensamento intuitivo é também centrado por ser mera interiorização da atividade sensório-motora. A descentração do pensamento já é uma operaçào. Quando Piaget fala em "revolução copernicana do eu" (por analogia ao heliocentrismo - Galileu - Copérnico - Kepler), significa que o eu deixou de ser um referencial privilegiado (centração) para ser um "objeto" como outro qualquer entre os demais.
[Vocabulário Piagetiano - Lauro de Oliveira Lima]
Beta
[Vocabulário Piagetiano - Lauro de Oliveira Lima]
Beta
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Piaget e o Processo Escolar
Jean Piaget definia-se como biólogo (“meu objetivo é encontrar uma explicação biológica para o conhecimento”) e como epistemólogo (criou uma nova ciência: Epistemologia Genética).
Piaget nunca obteve um grau universitário em psicologia. Suas investigações, contudo, são relativas aos profundos problemas lógicos e psicológicos. Deu-se conta que a maioria dos problemas filosóficos eram problemas de conhecimento e que a maioria destes, por sua vez, correspondia a problemas de Biologia. Há cerca de 70 anos, decidiu que o seu principal interesse era a epistemologia – o estudo da natureza e das condições do conhecimento. Formou e dirigiu o Centro Internacional de Epistemologia Genética, com um grupo de colaboradores altamente treinados em psicologia, linguagem e matemática.
Piaget viu o problema do conhecimento como problema entre sujeito e objeto – e isso, em termos biológicos, era um problema do organismo adaptando-se ao meio ambiente.
Na década de 20, quando estava trabalhando para padronizar um teste de raciocínio aplicável as crianças de Paris, tornou-se interessado em suas respostas erradas e no raciocínio que estava por trás disso. Descobriu que as crianças eram incapazes de captar certos conceitos, tais como o da conservação de matéria e de peso, conforme a sua idade. Fazia a experiência de mostrar a uma criança dois copos, igualmente cheios, e de despejar depois o conteúdo de um deles num recipiente fino e longo e do outro numa tigela larga. Quando perguntava qual o recipiente que continha mais, a criança apontava para um dos dois, não percebendo que na realidade ambos os recipientes continham a mesma quantidade de água.
“Ninguém tinha jamais perguntado isso as crianças, porque parece tão obvio”, diz Piaget.
Varias vezes afirmou que não era um educador, embora suspeitasse que suas descobertas científicas provavelmente iriam ter profunda influência na educação. Resumiu suas idéias sobre educação num libreto altamente estimulante denominado “Para onde vai a Educação?”. Apesar destes precedentes, Jean Piaget tornou-se o grande revolucionário do processo escolar. Suas descobertas dos “estádios do desenvolvimento mental”, ocorrida em 1929, provoca uma radical reelaboração dos programas e currículos escolares. Não se deveria propor nenhum conhecimento às crianças sem profundo conhecimento destes níveis (só se ensina aquilo que a criança está apta a aprender). Do ponto de vista do acesso ao conhecimento, Jean Piaget analisou a “psicogênese das explicações cientificas”’ obrigando os educadores a hierarquizarem as propostas didáticas.
Analisando os mecanismos do desenvolvimento mental, Piaget demonstrou que a “majorância” (aumento do conhecimento) é um processo de acomodação da conduta (sensório-motora, verbal e mental) às dificuldades encontradas na solução dos problemas (Piaget dá uma grande importância a dinâmica de grupo: “a discussão é uma reflexão em voz alta, como a reflexão e uma discussão em voz baixa”).
Como se vê, sem ter essa pretensão, Piaget tornou-se um estimulador de uma revolução copernicana na Educação. Então podemos dizer que uma escola moderna tem que estar baseada nas teorias Piagetianas, pois elas nos oferecem subsídios para um trabalho finalmente cientifico em educação.
Piaget nunca obteve um grau universitário em psicologia. Suas investigações, contudo, são relativas aos profundos problemas lógicos e psicológicos. Deu-se conta que a maioria dos problemas filosóficos eram problemas de conhecimento e que a maioria destes, por sua vez, correspondia a problemas de Biologia. Há cerca de 70 anos, decidiu que o seu principal interesse era a epistemologia – o estudo da natureza e das condições do conhecimento. Formou e dirigiu o Centro Internacional de Epistemologia Genética, com um grupo de colaboradores altamente treinados em psicologia, linguagem e matemática.
Piaget viu o problema do conhecimento como problema entre sujeito e objeto – e isso, em termos biológicos, era um problema do organismo adaptando-se ao meio ambiente.
Na década de 20, quando estava trabalhando para padronizar um teste de raciocínio aplicável as crianças de Paris, tornou-se interessado em suas respostas erradas e no raciocínio que estava por trás disso. Descobriu que as crianças eram incapazes de captar certos conceitos, tais como o da conservação de matéria e de peso, conforme a sua idade. Fazia a experiência de mostrar a uma criança dois copos, igualmente cheios, e de despejar depois o conteúdo de um deles num recipiente fino e longo e do outro numa tigela larga. Quando perguntava qual o recipiente que continha mais, a criança apontava para um dos dois, não percebendo que na realidade ambos os recipientes continham a mesma quantidade de água.
“Ninguém tinha jamais perguntado isso as crianças, porque parece tão obvio”, diz Piaget.
Varias vezes afirmou que não era um educador, embora suspeitasse que suas descobertas científicas provavelmente iriam ter profunda influência na educação. Resumiu suas idéias sobre educação num libreto altamente estimulante denominado “Para onde vai a Educação?”. Apesar destes precedentes, Jean Piaget tornou-se o grande revolucionário do processo escolar. Suas descobertas dos “estádios do desenvolvimento mental”, ocorrida em 1929, provoca uma radical reelaboração dos programas e currículos escolares. Não se deveria propor nenhum conhecimento às crianças sem profundo conhecimento destes níveis (só se ensina aquilo que a criança está apta a aprender). Do ponto de vista do acesso ao conhecimento, Jean Piaget analisou a “psicogênese das explicações cientificas”’ obrigando os educadores a hierarquizarem as propostas didáticas.
Analisando os mecanismos do desenvolvimento mental, Piaget demonstrou que a “majorância” (aumento do conhecimento) é um processo de acomodação da conduta (sensório-motora, verbal e mental) às dificuldades encontradas na solução dos problemas (Piaget dá uma grande importância a dinâmica de grupo: “a discussão é uma reflexão em voz alta, como a reflexão e uma discussão em voz baixa”).
Como se vê, sem ter essa pretensão, Piaget tornou-se um estimulador de uma revolução copernicana na Educação. Então podemos dizer que uma escola moderna tem que estar baseada nas teorias Piagetianas, pois elas nos oferecem subsídios para um trabalho finalmente cientifico em educação.
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
O METODO PSICOGENÉTICO (Fundamentos)
O Professor Lauro de Oliveira Lima chamou de "psicogenético" o método que criou a partir das teorias piagetianas. Nele, o processo pedagógico modifica-se sucessivamente, de acordo com o estádio de desenvolvimento mental (psicogênese). O aluno é que determina como o professor deve apresentar as situações didáticas, pois, em cada estádio de desenvolvimento, ele tem uma maneira diferente de aprender (esquemas de assimilação). A alfabetização, por exemplo, pode iniciar-se desde a mais tenra idade, se apresentarmos o material de leitura de acordo com os processos mentais que o aluno esta construindo naquele momento. O processo didático segue as seguintes linhas fundamentais:
a) todo "conteúdo" ou "lição" é apresentada em forma de situação-problema, que deve ser resolvida pelo aluno (apelo a inteligência);
b) toda "solução de problema" é resolvida em grupo, para que os alunos se estimulem, mutuamente, e aprendam a cooperar (comportamento moral e afetivo);
c) o aluno deve sempre "tomar consciência" dos mecanismos de que utilizou para realizar a atividade proposta (a "tomada de consciência" substitui o que se chamava antigamente, de "fixação da aprendizagem" permitindo o aluno compreender como funciona a mente);
d) os resultados são apurados observando os mecanismos mentais usados pelos alunos e não pelas performances e/ou acertos (o erro revela os mecanismos em jogo no comportamento dos alunos).
Então como trabalhar com o método psicogenético? Mudando o ponto de vista do professor. Neste método quem trabalha são os alunos. O professor não fala: deixa que seus alunos falem através da dinâmica de grupo. O professor é um grande planejador que deve ter todos os conteúdos encadeados, para que o
conhecimento aconteça.
Neste método, o melhor professor de uma criança é a outra, que acabou de aprender. Deixe que seus alunos falem. Ponha todos em circulo para que todos vejam todos. As técnicas de Dinâmica de Grupo são muitas e devem ser do conhecimento do professor orientador.
Beta
a) todo "conteúdo" ou "lição" é apresentada em forma de situação-problema, que deve ser resolvida pelo aluno (apelo a inteligência);
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Prof. Lauro de Oliveira Lima |
c) o aluno deve sempre "tomar consciência" dos mecanismos de que utilizou para realizar a atividade proposta (a "tomada de consciência" substitui o que se chamava antigamente, de "fixação da aprendizagem" permitindo o aluno compreender como funciona a mente);
d) os resultados são apurados observando os mecanismos mentais usados pelos alunos e não pelas performances e/ou acertos (o erro revela os mecanismos em jogo no comportamento dos alunos).
Então como trabalhar com o método psicogenético? Mudando o ponto de vista do professor. Neste método quem trabalha são os alunos. O professor não fala: deixa que seus alunos falem através da dinâmica de grupo. O professor é um grande planejador que deve ter todos os conteúdos encadeados, para que o
conhecimento aconteça.
Neste método, o melhor professor de uma criança é a outra, que acabou de aprender. Deixe que seus alunos falem. Ponha todos em circulo para que todos vejam todos. As técnicas de Dinâmica de Grupo são muitas e devem ser do conhecimento do professor orientador.
Beta
domingo, 10 de outubro de 2010
Estamos "economizando" a Educação
Li em um jornal que temos um novo Secretario de Educação no Estado do Rio de Janeiro. Veja só, é um economista que afirma que, para ele, a Educação é um NEGÓCIO. E fala achando-se um grande executivo que vai da um jeito nestas criancinhas que não querem aprender e ficam atrapalhando as estatísticas do seu governador.
São mais quatro anos onde vamos ter um secretário de educação que nada entende da material. Por que nossa Secretaria é tão desprestigiada? Se os economistas estão tomando todos os espaços, será que é porque tudo se traduz em NEGÓCIO? O dinheiro vai suplantar as idéias, as metodologias e a liberdade? O que este senhor sabe de educação? Vamos fazer uma sabatina para ver? Quando se vai escolher alguém para ocupar um cargo importante na área econômica do governo federal, os indicados vão ao Congresso para responderem questões relacionadas a sua área, mas para educação, uma pasta “vagabunda”, pode ser qualquer um que sirva politicamente aos propósitos do governo. Começa com a linha geral errada (ensino médio). Como pode cuidar do nível do ensino médio, que é o topo da pirâmide, sem ver os problemas que acontecem na base? O nosso problema é a base. Não sabemos fazer ensino básico de qualidade, o que nos leva aos resultados que todos assistimos. Ninguém sabe nada. Os alunos vão desistindo de nossas péssimas escolas. Será que esses senhores não poderiam pedir opiniões? Indagar no meio da sociedade quem tem idéias para serem aplicadas? Que tal lerem autores renomados nacionais que vem propondo a longos anos sugestões para nossos problemas atávicos. A ditadura já acabou, mas eles não notaram e continuam no mesmo ritmo, isolando especialistas que poderiam trazer grandes contribuições à nação. Agem ainda como na época do Estado discricionário, quando os militares achavam que de tudo entendiam. A sociedade quer falar! Temos liberdade de imprensa, e uma imprensa que só publica coisas favoráveis aos seus anunciantes. Como manifestar nossa opinião?
Senhor Wilson Risolia, Educação não e um NEGÓCIO. Será que o senhor, como economista, não nota que se assim fosse seria melhor fechar as portas do sistema de ensino, pois o mesmo não está dando certo há meio século? O fato é que ninguém mantém um negócio no prejuízo por tantos anos. Aposto que se o senhor abrir uma padaria e ela não der lucro no primeiro ano, o senhor desiste, certo?
Convoque educadores para um seminário para saber as novas tendências de mercado, já que o senhor é da área. Tem que descobrir o que fazer, já que lhe deram um cargo político muito ruim o que demonstra que o senhor não tem prestigio. Nenhum político realmente quer ser secretario de educação, pois educação não dá voto nem poder. Fica relegado ao segundo plano.
Será que vamos ficar dando computadores aos alunos sem treinar os professores ou mudar a metodologia que não esta dando certo?
Para sabermos qual o seu conhecimento no que diz respeito a pasta que vai ocupar, gostaria de deixar aqui algumas perguntas ao Senhor Secretário de Educação:
1) Qual a metodologia utilizada nas Escolas Públicas do Rio de Janeiro?
2) Qual a linha epistemológica em que esta baseada?
3) Qual o número ideal de alunos para trabalhar com uma boa dinâmica nos grupo?
4) Qual o nível de desenvolvimento que as crianças devem ter para serem alfabetizadas?
5) Qual o nível de desenvolvimento para irem para a 2ª. Fase do fundamental?
6) Qual a capacitação emergencial que deveria ser dada ao professorado para uma mudança de paradigma?
7) Como deveriam ser escolhidas as direções das escolas, utilizando a Liderança Emergencial?
8) Qual a verdadeira função das escolas técnicas no sistema educacional?
9) Porque estamos tão atrasados no ranking mundial?
10) Que trabalho deveria ser feito para ensejar o desenvolvimento da Moral em nossas escolas?
Beta
FORA DOS MUROS DA ESCOLA - DAY CAMP
Porque as famílias não apóiam a saída das crianças para fora dos muros da escola? Qual o significado que as pesquisas de campo que as crianças e adolescentes devem realizar tem para os pais para serem tão difíceis no Brasil? Nos países mais desenvolvidos, é fácil observar que os alunos têm um grande percentual de suas atividades fora dos muros da escola, indo a museus, exposições, cinemas, parques, industrias e visitando suas cidades como um todo. No caso do Japão, visitam o seu país, viajando com seus professores em várias excursões, que podem perfazer cerca de 50 dias fora dos muros da escola.
Estas atividades são geralmente organizadas pelas escolas, grupos sociais, igrejas e escoteiros com o objetivo de mostrar às crianças e adolescentes o mundo que os cerca. E quais os objetivos? Em primeiro lugar está a socialização das crianças e em seguida a autonomia, já que eles normalmente circulam com os pais ou responsáveis, sem terem que se cuidar ou observar sozinhos seus descolamentos, não tendo portanto, no dia a dia, a necessidade de tomar decisões. As crianças e adolescentes tem muita dificuldade de lidar com o sistema monetário de seus países, ficando sem saber o custo de transporte, alimentação e outros itens que sempre são resolvidos pelos adultos. Quando as crianças têm contato com a moeda, utilizam sempre as notas de valores altos por não terem idéia se o dinheiro dá ou não para o que querem adquirir. E veja que são às vezes adolescentes que, do ponto de vista escolar, já estão em séries avançadas, mas que não sabem contas simples, apenas porque não lidarem rotineiramente com o dinheiro. Vemos crianças muito pequenas nas feiras livres fazerem troco e recebendo pagamentos para seus pais (feirantes) com desenvoltura. É a experiência física. Lidam com o dinheiro constantemente.
As atividades fora do ambiente escolar são de grande importância para que seja desenvolvida a percepção do espaço, tempo e a causalidade, já que todos os seus caminhos são sempre guiados, não tendo em nenhum momento que cuidarem de suas próprias coisas, prestarem atenção ou escolher o que vão fazer ou comer. Estão sempre sendo conduzidos e cuidados por adultos super-protetores. Com o grupo (colegas e professores) eles têm oportunidade de fazer a chamada tomada de decisões. As crianças e adolescentes precisam, aos poucos, aprender a tomar pequenas decisões que serão de crucial importância para o futuro de cada um deles, e isso só acontecerá se exercitarem com seus educadores, em situações reais. Quem não tomou pequenas decisões não aprendeu. E como é uma construção, há um momento ideal para iniciar o processo, evitando-se que as dificuldades surjam tardiamente. Como pode um adolescente entrar na fase adulta sem essas experiências? O mundo não pára para que eles aprendam. Como um adulto sem experiência em tomada de decisões atingira a fase adulta, onde a todo o momento surgem essas situações? As crianças em geral não conhecem sua cidade nem os monumentos mais destacados, não conhecem os museus e não participam efetivamente das ações culturais que estão a sua volta. Devemos lembrar que eles não conhecem os meios de produção e por vezes nem aos supermercados são levados, pois são considerados inúteis nesta tarefa doméstica. Muitas vezes são taxados de promotores de gastos desnecessários, o que é um erro que pode criar um adulto desorientado nessa área pela simples falta de contato com a realidade doméstica de abastecimento usual. As crianças e adolescentes não sabem os produtos que são consumidos em suas casas, ficando apenas aos adultos esta decisão. Mesmo os adolescentes não sabem qual o gasto de sua casa quanto à luz, gás ou telefone. As crianças poderiam saber preços, valor calórico, peso, volume, fabricação... quanta experiência é desperdiçada numa atividade que poderia ser simples e até prazerosa para todos os envolvidos nela. Mas os adultos acham que estão protegendo as crianças, limitando-as nas suas experiências.
As crianças e adolescente são levados a festinhas, cinemas e shopping, como se isso fosse toda a vida social possível. Eles vivem em seus condomínios sem controle objetivo e sem atividades, entregues a sua própria sorte. Os pais e responsáveis deveriam promover visitas as casas um dos outros e passeios onde reunissem um grupo de colegas para que a socialização possa ocorrer. O homem não é um animal social, mas pode e deve tornar-se. Por isso é tão complexa a socialização. Indivíduos com o pensamento inatista acham que as crianças naturalmente vão procurar os outros para conviverem. Para um interacionista como Piaget estas relações devem ser construídas gradativamente, em níveis crescentes.
Fica então para as escolas, a missão de promover estas saídas dos seus muros, para que seus alunos, orientados e em grupos, possam perceber sua cidade e seu pais, para depois perceber o mundo. Temos a obrigação de mostrar a eles como funciona o mundo ao seu redor.
Acho interessante e ineficaz que algumas organizações falem ou promovam debates sobre questões ecológicas para as crianças e adolescentes, sem que eles conheçam os problemas relativos ao tema ou tenham visto uma comunidade com esgoto a céu aberto, por exemplo. Não podemos esquecer que para eles, isso não existe, já que em suas casas não se tem idéia sobre este problema. Será que as crianças das classes mais favorecidas sabem que muitas e muitas casas pelo Brasil afora não possuem água encanada? Luz? Ou Gás? E estamos falando em poluição, biodiversidade, reutilização, preservação, queimadas, extinção de animais, etc... Mas o que será isso, que ele não vê em livros e que, no máximo, chega ao seu conhecimento através de filminhos do Youtube. Vamos mostrar as crianças o mundo REAL, senão eles vão achar que essas coisa são apenas virtuais e que não acontecem no mundo em que eles vivem. Como vão acreditar que a água do planeta vai acabar se não for preservada, se eles acham que a água vem para sua casa quase que por milagre (é abrir a torneira e ela está lá!).
Não devemos esquecer que Piaget diz que aprendemos pela leitura da experiência. Vamos levá-los a conhecer o mundo, com questionários para perguntarem e pensarem sobre os assuntos que estão estudando nas salas de aula. As aulas devem refletir a realidade. Não podemos trabalhar teorias fugindo da realidade.
Os jovens também não conhecem os meios de transporte de sua cidade. Vivem a maioria em seus carros particulares (crianças da classe media), já que as crianças das classes menos favorecidas não vão a nenhuma programa cultural (cinema ou shopping). Seus pais acham desnecessárias atividades culturais e suas escolas não promovem estas experiências.
Sugiro então que as escolas promovam sistematicamente atividades fora dos muros da escola para generalizar a educação dos jovens. A educação não é feita só de conteúdos escolares. O MUNDO também tem que ser ensinado às crianças e adolescentes.
sábado, 9 de outubro de 2010
QUIZ da Chave - perguntas para você checar seu entendimento
Continuando nossas perguntas para testar seu entendimento, tente resolver essas:
1) Por que os lares não estão preparados para as criancas e adolescentes estudarem?
2) Qual a mudança do vestibular para o ENEM?
3) Você é a favor ou contra a aprovação continuada? Por que?
4) As crianças ficam violentas jogando jogos violentos no computador? Por que?
5) Explique o que é auto-regulação.
Bom trabalho !
Beta
1) Por que os lares não estão preparados para as criancas e adolescentes estudarem?
2) Qual a mudança do vestibular para o ENEM?
3) Você é a favor ou contra a aprovação continuada? Por que?
4) As crianças ficam violentas jogando jogos violentos no computador? Por que?
5) Explique o que é auto-regulação.
Bom trabalho !
Beta
sábado, 2 de outubro de 2010
A MAIOR DESCOBERTA DE BILL GATES | Esperando o Superhomem
Brasileiros, vamos acordar! Até o Bill Gates, que não é educador, já descobriu que todos os problemas de um país podem e devem ser resolvidos através da educação de seu povo. Ele atualmente está envolvido com um filme, patrocinado por sua fundação, onde busca caminhos para a educação do seu país e nós, que temos tantos trabalhos que não são divulgados mas que apresentam propostas excelentes, não estamos preocupados em dar um salto na frente deles, os americanos, que não estão sabendo o que fazer nessa área.
Temos no Brasil a experiência de Lauro de Oliveira Lima, que criou o método psicogenético e que vem aplicando com enorme sucesso a mais de 50 anos com todo seu esforço pessoal (o golpe militar ceifou sua ação nessa área eliminando-o do Ministério da Educação nos idos de 1964).
Já apresentamos, a pedido da UNESCO, no México, o trabalho criado pelo Prof. Lauro sobre Dinâmica de Grupo. É o que o Bill Gates está procurando e logo ele vai encontrar, pois está investindo fortunas na busca de uma nova solução para as escolas públicas de seu pais. Nossos dirigentes e executivos da educação ficam correndo atrás dos índices internacionais, que não vamos alcançar nunca, porque com as metodologias atrasadas que estamos usando não temos a menor chance. Ele (Bill Gates) já sabe, como disse Lucas Mendes em artigo no Estadão, que o que deve mudar é a postura do professor. O Prof. Lauro, em seus mais de 30 livros publicados, vem dizendo isso há pelo menos 45 anos mas, como foi um visionário, acho que disse com tanta antecedência que não foi ouvido, na medida em que ninguém entendia. Acho que agora o Bill Gates vai ouvir e entender o que ele estava e está falando há tanto tempo.
Será que nossos administradores e dirigentes da educação não querem sair na frente e mudar de uma vez por toda a face educacional do Brasil, país tão combalido educacionalmente e tão rico em sua economia. Vamos mudar, para que o povo possa usufruir desta riqueza. O que adianta ter tanto petróleo, uma Petrobras cheia de bilhões se ainda temos analfabetos e cidades que não conhecem o cinema? Acordem presidente, ministros e assessores em geral. Vamos fazer uma política de educação séria. Vamos alfabetizar, vamos EDUCAR OS PROFESSORES de nosso país, para que eles sejam os multiplicadores do novo sistema que devemos implantar. Vamos trazer novamente dignidade à carreira para que corram para ela os melhores e mais competentes, pois estes são os formadores das novas gerações. Nosso povo é que vai mostrar a cara de nosso pais para o exterior. Seremos uma nação poderosa se formos uma nação educada.
Vamos propor temas gerais de educação para serem debatidos pelos nossos educadores, técnicos e estudantes brasileiros. Devemos lembrar que lá fora estão todos voltados para esta discussão. Eles já sabem que para serem os melhores tem que contar com todo o povo, não pode ser uma minoria. E só a educação trará dignidade a nação.
Não adianta economia forte sem povo forte. Estamos no século do conhecimento, e fica a pergunta: como nosso povo vai se apropriar destes conhecimentos?
(comentário a cerca do lançamento em breve, no Brasil, do filme "Esperando o Super Homem", dirigido por Davis Guggenheim, que também dirigiu "An Inconvenient Truth" ("Uma verdade inconveniente"), de Al Gore, o novo documentário tira seu título de uma entrevista de Geoffrey Canada, fundador da Harlem's Children Zone. HCZ usou uma estratégia abrangente, incluindo uma creche para bebês, programas de serviço social e jornadas mais longas em suas escolas terceirizadas para criar uma nova estrada para um dos bairros mais problemáticos de Nova York)
Beta
Beta
A morna fritura
Debate. Que debate? Parecia um acordo de cavalheiros, onde cada um dizia não toque na minha seara. Cada um tinha um espaço bem definido e o Plínio fazia a voz do vale tudo. Mas, para que.
Serra cuidava da Saúde, Marina da ecologia e Dilma da política. Todos cuidadosos, para não ter discussões. Nada que o eleitor pudesse realmente entender e utilizar para sua decisão. Os dados são citados como se estivem falando para uma platéia de economistas e muito interessados. Ninguém entende vocês !!!!
Será que teremos que conviver constantemente com este “economês”. O que é Saneamento básico? Por que não dizer ao povo que o seu esgoto sai na frente de sua casa? Sejam claros, não usem subterfúgios nem imagens técnicas que não são de domínio dos seus eleitores. Os candidatos nao têm idéia do que é um país sem EDUCAÇÃO básica e falam que “50% não tem saneamento básico”. O povo não entende o que esta sendo dito. Existe uma coisa já descoberta, que é o nível mental, sendo este que dá o entendimento da linguagem. A linguagem matemática é a ultima que as crianças entendem, bem como os adultos sem o desenvolvimento necessário.
Nenhum dos candidatos e nem a emissora propôs o tema vital para o país, que é a EDUCAÇÃO. Por quê? Será que ninguém sabe realmente resolver este imbróglio? Acho que não, pois é um tema sempre varrido para baixo do tapete. Este não dá votos. Cuidado, senhores candidatos. Monteiro Lobato, um grande brasileiro que lutou tenazmente pelo petróleo brasileiro já disse: “Um pais se faz com homens e livros”. Educar é urgente; mais que isso: é urgentíssimo.
Serra cuidava da Saúde, Marina da ecologia e Dilma da política. Todos cuidadosos, para não ter discussões. Nada que o eleitor pudesse realmente entender e utilizar para sua decisão. Os dados são citados como se estivem falando para uma platéia de economistas e muito interessados. Ninguém entende vocês !!!!
Será que teremos que conviver constantemente com este “economês”. O que é Saneamento básico? Por que não dizer ao povo que o seu esgoto sai na frente de sua casa? Sejam claros, não usem subterfúgios nem imagens técnicas que não são de domínio dos seus eleitores. Os candidatos nao têm idéia do que é um país sem EDUCAÇÃO básica e falam que “50% não tem saneamento básico”. O povo não entende o que esta sendo dito. Existe uma coisa já descoberta, que é o nível mental, sendo este que dá o entendimento da linguagem. A linguagem matemática é a ultima que as crianças entendem, bem como os adultos sem o desenvolvimento necessário.
Nenhum dos candidatos e nem a emissora propôs o tema vital para o país, que é a EDUCAÇÃO. Por quê? Será que ninguém sabe realmente resolver este imbróglio? Acho que não, pois é um tema sempre varrido para baixo do tapete. Este não dá votos. Cuidado, senhores candidatos. Monteiro Lobato, um grande brasileiro que lutou tenazmente pelo petróleo brasileiro já disse: “Um pais se faz com homens e livros”. Educar é urgente; mais que isso: é urgentíssimo.
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